
Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.
Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Nós do LIV – Laboratório Inteligência de Vida – acreditamos nesse conceito e por isso levamos para escolas de todo o Brasil um programa de educação socioemocional que ajuda estudantes a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COMANDO DE ENSINO DA POLICIA MILITAR
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS
UNIDADE "NIVO DAS NEVES"
TÉCNICAS ESPECIAIS
Um bom canivete pode ser um substituto eficiente da faca, desde que possua uma lâmina forte e que permaneça firme quando aberto. Lembre-se que deve ser evitada a ostentação desnecessária da faca e do canivete, que devem ser levados à cinta, única e exclusivamente quando estiver em uso, caso contrário deve ser levada nos bolsos da mochila.

Um bom facão é outro instrumento de grande utilidade, podendo inclusive substituir o machado em serviços mais leves. É importante que seja de boa qualidade para que tenha a resistência necessária. O uso do facão é serviço pesado, e caso não tenha a qualidade necessária torna-se muito perigoso. Deve ser leve, porém sua construção deve ser tal que quando em movimento ganhe a energia necessária aos cortes a que se destina.

Os melhores modelos são os que têm lâmina com cerca de 4cm de largura. Com relação ao comprimento, vários aspectos devem ser considerados:
-
O primeiro aspecto a ser considerado é a estatura de quem o usa.
-
Os mais curtos são mais ágeis para uso em matas fechadas e densas, porém requerem mais força de quem os usa.
-
Os mais longos ganham mais força quando em movimento, porém não são recomendados para vegetação densa e têm a tendência de envergar.
A exemplo das facas, os cabos devem ser de boa qualidade, anatômicos e sem protuberâncias a fim de que não machuquem as mãos.
É sempre preferível que quando fora de uso seja levado em sua bainha. Quando em uso, certificar-se sempre de que não existem pessoas no raio de alcance da ferramenta. Quando caminhar, muito cuidado com o equilíbrio, pois quedas quando se segura facões podem causar sérios acidentes.
A faca é uma ferramenta bastante útil para o Escoteiro e, por isso, deve ser bem comprada e bem cuidada.
Ao comprar a faca, verifique se o cabo é resistente e se a faca está bem equilibrada.
Normalmente as facas já são vendidas com bainha. Se a sua não tiver, devera arranjar uma o mais depressa possível. Você pode sempre decorar a bainha da faca com coisas que te identifiquem, como uma espécie de marca pessoal.
Para verificar se a faca está bem equilibrada, tente equilibrá-la em cima de um dedo, colocando este no início da lâmina junto ao cabo.


Alguns acabam sempre se cortando com facas (e mesmo canivetes) ao receberem-nas de outra pessoa. O Escoteiro deve saber como entregar corretamente uma faca, e também ter o devido cuidado ao recebê-la de outra pessoa.
Não há uma maneira única de entregar a faca. Apenas é preciso ter cuidado para ninguém se cortar com a lâmina.
Ao dar a faca com a lâmina para frente, a pessoa que a recebe pode-se cortar, mesmo que vá pegar no cabo. Uma faca deve sempre ser entregue com o cabo livre para se pegar.






Quando a pessoa que recebe puxar a faca, a lâmina desliza sobre os dedos de quem está entregando, cortando-os de imediato.
A pessoa que entrega a faca nunca se corta, porque os dedos estão fora do alcance da lâmina. Por seu lado, a pessoa que a recebe, tem o cabo completamente livre para pegar, ficando igualmente fora do alcance da lâmina.
Para evitar um corte no dedo ou na mão, os movimentos da faca devem ser sempre feitos para fora do nosso corpo, no sentido oposto à mão com que seguramos a madeira ou graveto. Assim, a lâmina da faca nunca vem contra nós.
A faca deve andar sempre na bainha, quando não estiver em uso. No fim dos acampamentos e atividades, siga sempre os seguintes passos:
1- Limpá-la cuidadosamente de todos os detritos, usando detergente se for preciso.
2- Secar bem toda a faca, para evitar ferrugem.
3- Afiar a lâmina para ficar pronta para a próxima atividade.
4- Untar a lâmina (e outras partes metálicas) com óleo para proteger da ferrugem.
5- Embrulhá-la com plástico, para conservar o óleo.
6- Guardá-la numa gaveta ou caixa onde ficará em segurança.
Enquanto estiver no campo e usando a faca, talvez precise guardá-la e não tenha a bainha por perto, ou então ter a faca tão suja que não queira guardar na bainha. Alguns cometem os maiores erros nestas horas, mas você, como bom Escoteiro, fará o correto.
NUNCA espetar a faca numa árvore viva – lembre-se, o Escoteiro é bom para os animais e plantas.
NUNCA espetar a faca na terra - se espetar a lâmina na terra poderá encontrar uma pedra que estrague o fio da lâmina. Mesmo espetando em areia, há sempre prejuízo para o fio da lâmina.
Além disto, você deve ter o cuidado de deixar a faca de maneira que ninguém se corte na lâmina. Deixar a faca no chão é um dos erros mais comuns de alguns: Além de apanhar umidade e de alguém poder pisar e parti-la, alguém descalço ou de chinelos pode cortar-se.
Também espetar a faca num cepo pode ser perigoso, pois alguém pode cortar-se ao passar por ali, além de acabar por torcer o bico da faca caso seja espetada de ponta.
Nunca esquecer que quando espetar uma faca num cepo é apenas por alguns minutos ou segundos, e que o local não pode ser freqüentado por outras pessoas, senão alguém se pode cortar.
Não usar a faca (ou canivete) num veículo em movimento, como por exemplo, num ônibus ou carro. Um solavanco inesperado pode causar um acidente com a lâmina. No caso de uma freada brusca, a faca pode espetar-se no seu corpo ou atingir outra pessoa. Quando começar usar a faca, canivete ou machado tenha a preocupação de verificar se tem pessoas próximas de você, que poderiam vir a serem vítimas de algum deslize da lâmina. Se transportar a faca dentro da mochila, deve ter cuidado para não enfiá-la à força no meio das coisas, pois o bico da faca pode furar a bainha e rasgar o material ou mesmo a mochila.
Você necessitará do fogo para se aquecer, se manter enxuto, sinalizar, cozinhar, purificar a água pela fervura e também para se divertir. Não despreze os conselhos que se seguem, todos baseados em velha experiência e de valor comprovado. Não faça uma fogueira grande demais. As fogueiras pequenas exigem menos combustíveis e são mais fáceis de controlar, além do que, o seu calor pode ser concentrado. No tempo frio, pequenas fogueiras dispostas em círculo, em volta de um individuo, produzem efeito melhor do que uma única grande fogueira.
Preparação do local para o fogo
Prepare o local para a sua fogueira com cuidado. Limpe a área e remova as folhas, raminhos, gravetos, musgo e capim seco, a fim de não estabelecer um incêndio geral na floresta. Se o chão estiver seco, raspe tudo até chegar à terra pura. Se a fogueira tiver de ser acesa sobre terra molhada, arme-a sobre uma plataforma de toras ou de pedras chatas.
O combustível
A maior parte dos combustíveis não se inflama ao contato direto de um fósforo aceso. Para iniciar a sua fogueira, você precisará de material facilmente inflamável.
Eis alguns materiais de fácil ignição: gravetos finos e bem secos, casca de árvore, bem seca, folhas de palmeira, raminhos secos, musgo solto que se encontra no chão, capim seco e ainda em pé, fetos de samambaias, pequenos pedaços de pau, rache-os e corte lasquinhas finas e compridas. Todo o material desta espécie que sobrar deverá ser cuidadosamente resguardado da umidade.
Um pouco de gasolina facilitará a combustível. Não derrame gasolina ao fogo já iniciado, mesmo que não se veja chama alguma, ela poderá estar oculta pela fumaça.
Para lenha, use a madeira de árvores mortas e secas e também galhos secos. E fácil quebrar e rachar madeira seca, basta bater com ela de encontro a uma rocha qualquer. Na madeira caída no chão, como por exemplo, um tronco de árvore, poderá estar seco mesmo que a parte de fora esteja úmida.
Quase em toda parte é possível encontrar madeira verde que queime, especialmente quando picada em pequenos fragmentos. Nas áreas sem árvores você poderá achar outros combustíveis naturais, como capim seco, que poderá ser reunido em pequenos molhos, o esterco, a gordura animal e às vezes até o carvão.
Acendendo a fogueira sem fósforos
Em primeiro lugar procure e prepare quaisquer das seguintes espécies de isca, madeira pulverizada bem seca de casca de árvore ou o miolo retalhado de folhas de palmeira morta, fios de sisal ou linha de pano desfiado, que também poderá ser de algodão, barbante ou mesmo de gaze para curativos, raspas de plantas.
Também a paina, penas finas dos pássaros ou ninhos de passarinhos, ninhos de ratos campestres ou pó de madeira moída pelos insetos com freqüência encontrada sob a casca de árvores mortas. Todo e qualquer material deverá estar perfeitamente seco. Ele queimará com mais facilidade se for agregado ao mesmo algumas gotas de gasolina.
Uma vez preparado o material de isca, guarde algum para uso futuro em um recipiente hermeticamente fechado. Acenda-o em local protegido do vento. Experimente os seguintes métodos:
Pederneira
Este é o método é eficaz de fazer fogo sem o auxílio de fósforos. Para isto, utilize a pederneira (pedra dura). Se você não dispuser de pederneira, veja se arranja um fragmento de rocha bem dura, com o qual possa produzir faíscas.
Se o fragmento quebrar-se ou até deixar riscar com demasiada facilidade quando atingido pelo aço, jogue-o fora e arranje outro pedaço. Aproxime as mãos prontas para bater na pederneira, por cima e bem próximas à isca, que deverá estar perfeitamente seca. Com a lâmina da faca ou um pequeno pedaço de aço, fira a pederneira em movimentos rápidos, de cima para baixo de modo que as faíscas produzidas caiam bem ao centro da isca.
Juntando-se à isca umas poucas gotas de gasolina, antes de deflagrar as faíscas, a ignição da isca será facilitada.
Uma vez acesa a isca, abane-a suavemente até surgir uma chama. Leve então a isca incendiada até o ponto onde deverá ter princípio a fogueira, ou então vá ajuntando gravetos e pequenas iscas de madeira seca sobre a isca até que a fogueira pegue definitivamente.
Lente
Qualquer lente convexa de uns 5cm ou mais de diâmetro pode ser usada, com Sol brilhante, para concentrar os seus raios sobre a isca e acendê-la.
Atrito
Muitos são os métodos de produzir fogo pelo atrito (arco, ranhura ou estria, tira de couro, etc.). Se o método escolhido for o da ranhura, corra o pauzinho para cima e para baixo no sulco (ranhura), acelerando o ritmo até obter fogo na isca, mas todos esses métodos requerem muita prática. Se você conhece bem um desses métodos, não deixe de usá-lo, mas não esqueçam que a pederneira (pedra dura) e o aço dar-lhe-ão os mesmos bons resultados, com menos trabalho.