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Nas escolas militares, devemos compreender que, apesar de caminharem juntas em muitos casos, a liderança e a chefia são conceitos distintos. A chefia está associada ao posto,a graduação e em conduzir com eficácia a organização.

 

A liderança, por sua vez, consiste em motivar as pessoas do grupo a fazerem por vontade própria o que deve ser feito.

 

Em nossos CEPMG definimos liderança como  “ o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol dos objetivos da Instituição”. No contexto dos Colégios Militares, o emprego da liderança é imprescindível para a otimização das funções e a realização das tarefas escolares. Como Cadetes dos Colégios Militares observamos diversas características que diferenciam a liderança militar da praticada em outras instituições. Como exemplo, podemos citar a hierarquia, a disciplina, obediência aos militares, professores e aos demais alunos de séries/anos superiores e coesão grupal.

O binômio hierarquia e disciplina são os pilares das Forças Armadas, da Polícia Militar e de nossos CEPMG. Através do primeiro fator é permitido distinguir organizacionalmente líderes de liderados, e do segundo consegue-se que as ordens emanadas sejam cumpridas racionalmente, metodicamente e sem nenhuma crítica. Outra característica muito importante é a coesão grupal, que denota sentimentos associativos e de solidariedade que serão essenciais dentro de nosso Colégio. 

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FUNÇÕES DE LIDERANÇA NO CEPMG

CHEFE GERAL 

Esta função é delegada ao aluno que apresenta qualidades imprescindíveis de liderança, pois é ele que irá estar à frente de sua turma. Tanto o ensino médio quanto o fundamental, possuem os Chefes Gerais, os quais assessoram  a Coordenação Disciplinar e a Coordenação Pedagógica no controle das turmas. Esta missão em nosso CEPMG dura 30 dias, nos quais nossos escolhidos participam de todas as atividades de liderança dentro da Instituição.

SUB CHEFE GERAL 

Esta função também é nobre e o Sub Chefe Geral assessora o Chefe Geral no controle das turmas de suas séries/anos. Em nosso CEPMG, o Sub Chefe Geral é substituído a cada 15 dias. 

CHEFE DE TURMA

Dentro de cada sala de aula existe um aluno que tem a missão de monitoria, ou seja, auxiliar o professor nas tarefas mais importantes para o controle da turma. Em nosso CEPMG o aluno permanece nesta função por 15 dias.  São missões do Chefe de Turma:

- Apresentar as turmas ao professor quando este chega em classe:

- Receber a apresentação do professor quando este deixa a sala ao término da aula;

- Manter o controle das presenças e faltas dos alunos de sua classe:

- Manter a disciplina da classe, evitando conversas e bagunças de todo tipo;

- Manter a classe limpa, zelando para que nenhum aluno jogue lixo no chão;

- Fiscalizar seus colegas atentando para que estes não causem danos ao patrimônio público da sala ( carteiras, quadros, equipamentos tecnológicos em geral);

- Conduzir os alunos por determinação do professor, às Coordenações Disciplinar e Pedagógica;

- Recolher o Livro Disciplinar ao final de cada aula, entregando o mesmo na Coordenação Pedagógica;

- Desligar os ar condicionados, lâmpadas, projetores e qualquer outro equipamento elétrico/eletrônico ao final das aulas;

- Manter a porta da sala e janelas fechadas quando o aparelho de ar condicionado estiver ligado;

- Manter as carteiras alinhadas na horizontal e vertical;

- Apagar e limpar o quadro ao término de cada aula;

- Assessorar o docente quanto este precisar.

SUB CHEFE DE TURMA

O sub Chefe de turma é o assessor direto do Chefe de Turma, pois como a missão de chefia exige muito dos alunos nesta função, é necessário que o sub chefe apoie o Chefe em todas as missões e ações a serem desencadeadas dentro da sala de aula. 

CHEFE GERAL SCOUTS 

No CEPMG NN possuímos um grupo de alunos que fazem parte de uma turminha especial denominada Jungle Scouts Troopers - Lobinhos de Selva. Este grupo também chamado de escoteiros, difere bastante dos escoteiros tradicionais, pois atua em atividades de risco e de alto nível pedagógico e técnico. As instruções geralmente são ministradas por integrantes das Forças Armadas, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O grupo possui um Chefe Geral que tem a missão exclusiva do controle dos integrantes denominados SCOUTS, não interferindo em momento algum na fiscalização do Chefe e Sub Chefe de turmas dentro de sala de aula.

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES

Para exercerem as funções acima referenciadas, os alunos são escolhidos pela Coordenação Disciplinar ao longo de todo o ano letivo. Assim, para serem nomeados nas funções, o aluno tem que preencher os seguintes requisitos:

Possuir média escolar oito (8,0) ou acima dentro de cada bimestre letivo;

Ser altamente disciplinado;

Ser pontual, não possuindo faltas no ano letivo;

 Realizar todos os trabalhos escolares propostos;

 Ter humildade, dedicação, iniciativa, voz de comando, denodo e lealdade para com seus colegas, a escola e a Pátria;

 Não estar envolvido em nenhuma ocorrência escolar dentro do ambiente do Colégio, bem como não possuir nenhuma anotação na ficha de controle disciplinar;

 Estar inserido no excepcional comportamento dentro do CEPMG devidamente atestado pela ficha de controle disciplinar do aluno.

Possuir conceito favorável do Comandante e Diretor do CEPMG para o exercício destas funções

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DISCIPLINA ESCOLAR

Disciplina diz respeito ao conjunto de conhecimentos específicos relacionados entre si que podem ser ensinados ou aprendidos. A palavra “disciplina” tem origem do latim disciplinae, cujo significado original é instrução ou conhecimento. A palavra latina disciplina tem como raiz a palavra discere, que significa aprender.

Disciplina também pode significar obediência a um conjunto de regras ou normas estabelecidas coletivamente, uma vez que, para aprender algo, é necessário observar as regras inerentes às diversas áreas do conhecimento.

A forma atual como as disciplinas escolares são configuradas tem influência do método cartesiano de reflexão, proposto pelo filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650). Segundo Descartes, para obtermos conhecimento, devemos fragmentar a realidade em parcelas cada vez menores, facilitando, assim, sua análise posterior.

Apesar de a fragmentação disciplinar promover uma investigação detalhada de aspectos específicos do conhecimento, ela também inibe a formação de uma visão global. Por isso, existem incentivos para que o ensino torne-se cada vez mais interdisciplinar, permitindo a articulação de disciplinas, ou transdisciplinar, estabelecendo relações complexas de diferentes saberes, com foco na construção da unidade do conhecimento.

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